A 5º edição do Artes à Rua, a realizar-se entre 5 e 10 de setembro, em Évora, apresenta uma programação assente nos temas “A descolonização do pensamento” e “A igualdade de género”. Artistas de diferentes nacionalidades serão recebidos no festival e, todos, irão criar uma linguagem universal e inclusiva.
As Ruas e Praças de Évora serão inundadas de música e artes, no decorrer do Artes à Rua. O evento centra-se, este ano, em dois temas muitos únicos: “A descolonização do pensamento” e “A igualdade de género”.
Estão programados, de 5 a 10 de setembro, 20 espetáculos de música de artistas oriundos do Afeganistão, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Guiné-Bissau, Mali, Moçambique e Portugal. O Artes à Rua irá também proporcionar um conjunto de conversas, teatro, literatura, dança, novo circo, artes visuais e uma série de podcasts ao vivo. As famílias serão envolvidas em todas estas atividades e em oficinas de música. A programação completa ainda não é conhecida, mas será muito em breve.
As residências artísticas são um destaque desta edição, sendo eles a dar jus aos temas patentes: é através da envolvência de criadores de diferentes nacionalidades, línguas e “disciplinas artísticas” que constroem uma linguagem universal “que emerge da emoção criativa, da tolerância, do respeito pelo outro independentemente da sua origem social, étnica, cor da pele, identidade e orientação sexual, religiosa, estética”, indica, em comunicado, o município de Évora.
Diversas culturas e tradições irão fluir no Artes à Rua, incitando ao cruzamento de sonoridades, manifestações artísticas, lugares, comunidades e povos de diversos cantos do mundo.
“O Festival traduz a imagem de Évora, cidade solidária, de cultura, de respeito pelo direito à diferença, cidade livre que se debruça sobre a planície espreitando a paisagem histórica e cultural que a envolve, desafiando-nos o pensamento crítico”, afirma, em comunicado, o diretor artístico do Artes à Rua, Luís Garcia.