“Eu sou porque eles foram” é a mais recente obra da terapeuta sistémica e integrativa Sara Larcher, que explora as relações transgeracionais e como elas afetam quem nós somos. Este livro propõe conhecermos a nossa herança psicológica através de exercícios práticos e da criação do “Livro das Raízes”.
“Repetimos padrões, por amor e lealdade invisível, muitas vezes, do mesmo modo e nas mesmas datas. E, até serem trazidos à consciência, os mesmos factos repetem-se, uma e outra vez”, lê-se na sinopse da obra.
Sara Larcher explora as questões transgeracionais e a “herança invisível” dos antepassados, demonstrando o seu impacto nas nossas escolhas de vida. O leitor, ao contrário da maioria dos livros, não tem um único papel de introspeção, mas também de participação no processo. É-lhe pedido que realize exercícios práticos e crie o seu “Livro das Raízes”, no qual possa escrever os pensamentos e emoções enquanto vai avançando na leitura. O objetivo passa por ficar a conhecer melhor a sua história e o seu “legado ancestral”.
De acordo com a terapeuta sistémica e integrativa, Sara Larcher, “as feições, as profissões, os talentos, os feitios passam de geração em geração. Os traumas, as dores, os segredos, as exclusões também”. Nós somos um produto dos nossos antepassados, mesmo que o façamos inconscientemente, ou seja, “Eu sou porque eles foram”. “Não somos um livro em branco”, acrescenta, e isso pode “custar a nossa felicidade e bem-estar”.
No entanto, não quer dizer que não possamos construir o nosso caminho e a nossa história. É só essencial conhecer primeiro a nossa herança e entender o porquê de determinados comportamentos. A obra integra também testemunhos reais de quem já deu início a esta jornada sistémica, ajudando o leitor a tomar esse passo. É esta a proposta da escritora e no que a própria acredita.
Sara Larcher
Sara Larcher formou-se em Direito e exerceu a profissão durante 20 anos, até que decidiu licenciar-se em psicologia. Foi aí que se especializou em psicologia positiva, constelações familiares e sistémicas, no Método Louise Hay, em psicologia analítica, psicodrama, terapia transgeracional, psicogenealogia, inteligência emocional e Mindfulness.