A editora Quetzal reeditou o livro “50 Motos Portuguesas Que Não Esquecemos”, de Pedro Pinto. Esta reedição, lançada a 23 de novembro, conta com um novo formato.
A obra “50 Motos Portuguesas Que Não Esquecemos”, inicialmente publicada em 2021, foi agora recuperada num novo formato, “mais pequeno e irresistível, como as boas memórias desses tempos”, reitera a editora, em nota de imprensa.
“A magia das Sachs, o motor das Pachancho, o slogan das Famel ou a elegância das Vilar Cucciolo e das Casal Carina são objetos de desejo” para quem viveu a época áurea das motorizadas, um tempo de nostalgia que a Quetzal tem vindo a revitalizar nos últimos anos, com a publicação dos livros do autor Pedro Pinto. De acordo com a editora, aqueles que experimentaram a era dourada das motorizadas recordam-nas com uma mistura de paixão e nostalgia. “Poucas sensações rivalizam com a de conduzir uma moto de 50 cilindradas, com os cabelos ao vento e todos os sonhos à velocidade de um motor que enche as ruas de excentricidade”.
O livro reúne uma lista arriscada e original: 50 grandes motos, de várias cilindradas, concebidas e fabricadas em Portugal. Estas motos impulsionaram uma indústria criativa e ousada, que enfrentou desafios e, na maioria dos casos, não resistiu à passagem do tempo. “Um registo para verdadeiros amantes de motos”, é assim que a Quetzal apresenta e descreve esta obra.
Relativamente a Pedro Pinto, desde que a mãe lhe ofereceu uma Mobylette a pedais quando tinha 11 anos, o seu universo começou a orbitar em torno das motas. A década de 70 marcou o início da sua participação em eventos de destreza e motocross. Competiu nos Campeonatos Nacionais de Velocidade e Motocross, nas categorias de cilindradas 50 e 125, de 1975 a 1981, ano em que, após um acidente grave, se retirou da competição.
Foi um dos membros fundadores do Moto Clube de Sintra e, a partir de 1986, revigorou o Vespa Clube de Lisboa, organizações das quais foi dirigente durante vários anos. Também foi um dos membros fundadores da Federação Nacional de Motociclismo, responsável por revitalizar a modalidade em Portugal. Desde a juventude, o autor colecionou uma ampla gama de objetos e documentos relacionados com o universo das motas em Portugal, trabalhou como jornalista na área e colaborou com diversas revistas. Para além de ser autor de vários livros, organizou a exposição “As Motos do Século, o Século das Motos” e o respetivo catálogo.