VIVER O VERÃO ENTRE A MEMÓRIA E A PAISAGEM

VIVER O VERÃO ENTRE A MEMÓRIA E A PAISAGEM

Com um novo museu no coração da vila e uma piscina ecológica premiada a refrescar o verão, Gavião afirma-se como destino para quem procura mais do que descanso. Entre história, cultura e natureza viva, há um território que se descobre com tempo e que recompensa quem o leva a sério.

Em Gavião, a tradição não é um postal parado no tempo. É matéria viva. O novo Museu de Arte e Atrelagem, acabado de inaugurar, é prova disso mesmo. Instalado no antigo seminário do Largo do Município, agora reabilitado com projeto de Carrilho da Graça, o espaço acolhe 16 carros históricos de atrelar, arte sacra e peças ligadas à cultura equestre, muitos cedidos por colecionadores privados. São quatro pisos onde memória e contemporaneidade dialogam. Com um investimento de dois milhões de euros, o museu afirma-se como uma nova referência nacional no património e nas artes tradicionais.

Mas a experiência de Gavião vive-se tanto de portas abertas como ao ar livre. O território convida à descoberta a passo certo, entre encostas, margens e miradouros. Do Passadiço do Alamal às Arribas do Tejo, a cada curva da Rota da Sirga, num percurso de 5,8 km junto ao rio, cruzam-se muros antigos de sirga, trilhos de pescadores e o voo dos grifos.

Quando o calor aperta, a frescura vem das águas interiores. As praias fluviais do Alamal e da Ribeira da Venda mantêm-se como refúgios serenos, longe da não retórica. Algo visível nos trilhos bem cuidados, nos projetos que respeitam o lugar e no turismo com escala humana. No fundo, Gavião não se visita: descobre-se. Sem pressa, com vontade de voltar.

Lazer Natureza e Ambiente Turismo