O Centro de Património Imaterial Galego-Português vai nascer, mais precisamente, no antigo edifício da alfândega, perto da ponte sobre o Rio Minho, que faz a ligação de Valença, ainda em território português, a Tui, já na Galiza. O espaço desempenhará a função de “repositório cultural, destinado ao património cultural imaterial galego-português”, afirma a autarquia de Valença.
O protocolo de cooperação que a Câmara Municipal de Valença assinou com a AECT Rio Minho e com a Associação Cultural e Pedagógica Ponte… nas Ondas! não só contempla a criação desta estrutura, como também abrange o desenvolvimento de ações de preservação do Património Cultural Imaterial.
“Com este centro pretende-se um espaço vivo, muito além do conceito de museu tradicional, com exposições temporárias, projeções, palestras, concertos, entre outros”, adianta o município. O espaço contará, em permanência, com uma exposição focada em cinco áreas temáticas: tradições orais, contos e lendas, cultura marítimo-fluvial, cultura agrária e ciclo festivo anual.
O desenvolvimento desta estrutura será levado a cabo no âmbito do projeto europeu Livhes Sudoe “que escolheu o trabalho da Associação Ponte… nas Ondas! como experiência de boas práticas representativa da euro região. A iniciativa será cofinanciada pelo programa Interreg Sudoe 2014-2020”, conclui a Câmara Municipal de Valença.