A exposição “Dark Safari” recebeu 38 500 visitantes no Museu do Côa

A exposição “Dark Safari” recebeu 38 500 visitantes no Museu do Côa

“Dark Safari”, a primeira mostra integrada na Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), recebeu 38 500 visitantes no Museu do Côa. Desse total, 55% eram portugueses e 45% estrangeiros.

A Fundação Côa Parque revelou que a exposição “Dark Safari” foi visitada por 38 500 pessoas no Museu do Côa. A primeira mostra integrada na Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) demonstrou-se um sucesso e levantou o interesse de portugueses e estrangeiros: ” Deste total, 45% eram de origem estrangeira, o que mostra muita recetividade a este tipo de arte”, afirma, em declarações à agência Lusa, a presidente da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho.

“Dark Safari” esteve patente no Museu do Côa, mas também no Centro Cultural de Foz Côa. Integrou obras de Andy Warhol, Fernão Cruz, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Ana Pérez-Quiroga, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, On Kawara, Sara Bichão, Tiago Baptista, entre outros.

Perante uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Fundação Côa Parque e o município de Foz Côa e com a curadoria dos artistas Sara & André e Manuel João Vieira, a mostra foi instalada num local com um grande significado artístico-cultural: Há 30 000 anos, no Vale do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, surgiram as primeiras manifestações artísticas. Aida Carvalho considera que estas, combinadas com a “Dark Safari”, criam um “arco cronocultural para quem procura espaços culturais com estas características”, afirmou à agência Lusa.

Já o ministro da cultura, Pedro Adão e Silva, referiu, em janeiro, que “é muito enriquecedor apresentar o trabalho de artistas contemporâneos num espaço que os coloca em diálogo com as primeiras manifestações artísticas do Homem, daquilo a que hoje poderíamos chamar de ‘arte pública'”.

Este projeto da CACE assenta num programa anual de aquisições, com o objetivo de “colocar a arte em fruição pública” e democratizar o acesso à cultura, indicou o ministro da cultura. “Dark Safari” foi a primeira, e já não será última, tendo aberto uma nova exposição em Castelo Branco, designada “Non Finito”. Muitas mais irão acontecer até 2024 e em vários espaços culturais espalhados pelo país.

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