Barrancos é um município raiano, localizado no distrito de Beja, onde parece que o tempo desacelera e a simbiose com a natureza ganha mais vida. As tradições, os usos e os costumes típicos, aliados ao singular dialeto barranquenho, fazem desta terra genuína um território a ser visitado.
Na vila raiana de Barrancos existe uma forte ligação cultural a Espanha, por conta da localização junto à fronteira, que faz com que a povoação mais próxima seja a localidade espanhola de Ensinasola, a sensivelmente oito quilómetros, enquanto Santo Aleixo da Restauração, a localidade portuguesa mais propínqua fica a aproximadamente 20 quilómetros. Graças a isto, há aqui um dialeto próprio, denominado “Barranquenho”. Esta mistura de português arcaico com castelhano falado num sotaque andaluz começou a escutar-se ainda antes do século XV, quando os espanhóis emigravam para Barrancos.
As festas da região estabeleceram-se, ao longo dos anos, como um ponto de encontro e momento de convívio para reviver amigos e familiares. A “Fêra de Barrancos”, que se realiza de 28 a 31 de agosto, Festa em Honra da Padroeira Nossa Senhora da Conceição, apresenta sempre uma série de iniciativas que, ano após ano, dignificam as ancestrais tradições, entre o religioso e o profano. Uns meses antes, em abril, a ExpoBarrancos convida a desfrutar da “Capital do Presunto”.
O Castelo de Noudar, imponente e vigilante no “alto do morro”, destaca-se pela arquitetura militar, medieval e moderna e faz-se rodear de trilhos de imensurável beleza, ricos em património natural. Construído em 1307, no reinado de D. Dinis, este monumento a visitar numa ida a Barrancos, foi importante para a defesa da fronteira com Castela, durante o século XIV.
Nesta terra de rica gastronomia e diversidade cultural, onde o Cante Alentejano é presença obrigatória, a cultura portuguesa intercala-se com a espanhola e ‘o melhor dos dois mundos’ traz a singularidade da vila ao de cima.
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