As mãos que nos alimentam

As mãos que nos alimentam

O setor agropecuário integra a agricultura e a pecuária. Atividades primárias absolutamente essenciais para a nossa sobrevivência. Atualmente, preocupações com a sustentabilidade das explorações e com o bem-estar animal passaram a estar também presentes nestas atividades.  

Foi no período neolítico, uma das fases temporais da Pré-História, que se encontraram os primeiros indícios da existência da atividade agropecuária, no Médio Oriente, devido ao solo fértil, à variedade de espécies – tanto animal como vegetal – e à abundância de água por via dos rios.  

Atualmente, a agropecuária é uma atividade exercida por pequenos e grandes produtores que abastecem os mercados de consumo, exercendo a função de extração de recursos naturais e criação de gado para a sobrevivência ou fins lucrativos. Esta prática é desenvolvida no espaço rural e é considerada uma atividade primária, pois todas as matérias-primas resultantes deste processo são a base para a manufaturação de outros produtos.  

Esta atividade primária é fundamental para o funcionamento da sociedade, pois sem ela, e sem os seus trabalhadores, não existiria abastecimento alimentar nos mercados de consumo, o que é imprescindível para a sobrevivência da população. Estamos perante uma produção contínua que não pode parar, um compromisso que os trabalhadores agropecuários de produção animal, vegetal e agroindustrial têm para com a sociedade.  

Os principais produtos agrícolas desenvolvidos em Portugal são os cereais, como o trigo, a cevada, o milho e o arroz, as uvas, para a produção de vinho, as batatas, as azeitonas e os tomates. Em relação à criação de animais, Portugal produz, principalmente, bovinos, suínos, ovinos e caprinos. 

A agropecuária é, historicamente, uma das atividades base da economia portuguesa, desde há muitos anos. Com o avançar do tempo, o bem-estar, a saúde animal e a utilização de uma prática sustentável, tornaram-se prioridades para os produtores do setor agropecuário. Esta prática, além de respeitar o animal, é mais rentável, a nível monetário, isto porque são efetuadas mudanças, baseadas em dados tecnologicamente apurados, de forma a melhorar o potencial que o animal consegue fornecer. Ou seja, ao perceber o comportamento animal e ao ajustar novas medidas para melhorar o seu bem-estar, é possível aumentar a longevidade, produtividade e a qualidade do mesmo. 

Não passar fome nem sede, estar livre de desconforto, medo e stress, não sentir dor nem injúria, não ter medo e poder expressar os comportamentos naturais da espécie, são os cinco fatores base e essenciais para o animal estar saudável e confortável.  

Agropecuária